A cada lunação (28 dias aproximadamente) a Lua dá uma volta ao redor do nosso lindo planeta, ela viaja entre luz e sombras, passando e vislumbrando toda beleza de nossa Terra numa dança cósmica orquestrada por forças incríveis que só podem ser divinas. Essa dança se reflete em nós, pois o poder magnético e gravitacional nos influencia, além disso as duas grandes forças divinas femininas (Lua e Terra) parecem dançar em uníssono, e nós estamos sem perceber, dançando juntos.
Os povos antigos sentiam e interagiam com essa dança, percebiam suas influências na natureza da qual dependiam para sobreviver. Assim honravam suas forças, celebravam, respeitavam e se conectavam.
Na noite de ESBÁ.. nós bruxos e bruxas nos reconectamos com essa forma antiga e mágica de enxergar a realidade, pois esta forma sábia nos dá a real percepção de pertencimento a algo maior. Percebemos que somos um Todo, juntos num grande "barco", a nossa Terra querida ... dançando juntos.
Nos conecta com a força Divina Feminina, seja através da própria Lua ou através de Deusas que foram relacionadas à ela. Celebrar um Esbá não é um ritual "de adoração", um Esbá é honrar uma grande força cósmica que se manifesta aqui no nosso plano, em seu aspecto feminino, e que nos nutre e alimenta, em corpo e alma. Aspecto presente em todos nós, tanto o ‘divino’ quanto o ‘feminino’.
Celebrar um Esbá é celebrar a vida, é dançar em agradecimento à existência, à tanta beleza que a natureza terrena e cósmica nos dá.
Honrar um Esbá é honrar a nós mesmos, como manifestações dessa força divina, que nos aninha na terra e nos protege nos céus!
Celebrar um Esbá é parar tudo, é olhar para si, é se dedicar e deixar por um momento de lado as preocupações mundanas, para se revigorar na fonte nutridora divina; para aí então voltar aos desafios mais fortalecidos!
Celebrar um Esbá está para além de seguir um roteiro (script) ritual, é se entregar, é sentir, é dançar, é vibrar, é pertencer, é viver e renascer.
Assim como a Lua, a cada lunação renasce em sua dança, recomeçando assim seu ciclo, mantendo tudo em ordem cósmica e gravitacional, em seu fluxo e refluxo de existir e manifestar.
Celebrar um Esbá é se elevar, enxergar como somos mais do que percebemos fechados em nosso ‘mundinho’, mas é ampliar e enxergar com os olhos da alma ao grande Todo ao qual pertencemos com um Todo!
Ser Bruxa/o é dançar na noite escura, sob a luz prateada que nos abençoa há vidas em nossa existência!
Celebremos queridos bruxos e bruxas... profundamente... o nosso Esbá!!
